Primeiramente, segue uma notícia resumida sobre o ocorrido no STF:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1838292-entenda-a-decisao-do-stf-que-reabriu-debate-sobre-criminalizacao-do-aborto.shtml
Deixando isso bem claro, as pessoas acham que a tal "descriminalização do aborto" abriu pauta para que todas as pessoas que acidentalmente pudessem ter um filho, simplesmente poderiam tirar e pronto, como se fosse uma gordura abdominal ou rugas.
Primeiramente, os procedimentos abortivos são caros, violentos e arriscados à vida da mulher, única até então pela sociedade a "vilã assassina".
Essa história me fez relembrar do pensador Lev Vygotsky, onde diz que o desenvolvimento cognitivo do indivíduo se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio.
Cito este pensador pois as pessoas que julgam os praticantes (casal, pois fecundação não é feita só pela mulher) de aborto como perversos e assassinos, não procuram se informar os motivos pelo qual praticam o ato, muito menos em quais condições sociais e psicológicas estas pessoas passaram e porque o STF acabou liberando o caso citado na notícia acima. Simplesmente usam como referência sua vidinha "perfeita" e "cristã".
